sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
Importa realmente o que vestimos?
Quando se fala em qual deve ser o vestuário adequado para o cristão, muitos vão logo pensando na velha controvérsia da calça x saia. Porém, esta é uma visão limitada e preconceituosa. O vestuário do verdadeiro cristão envolve questões muito mais profundas do que a simples escolha de um traje. Deus não é etnocêntrico, ou seja, não adota uma cultura específica para servir de padrão a todas as outras.
Na história da humanidade, registrada nas Sagradas Escrituras, podemos ver nitidamente Deus respeitando as culturas de cada época e região, mesmo quando estas se revelaram inadequadas e não colaboraram para a felicidade humana.
Hoje não é diferente. Ele aceita que nossos irmãos das mais diversas culturas do mundo O adorem e sirvam com sua vestimenta peculiar. Por isso, jamais poderíamos chegar a uma dessas igrejas impondo nosso estilo de vestir como ideal. Pense no que aconteceria caso um irmão de certa tribo africana quisesse obrigar um brasileiro a ir à igreja vestindo túnicas longas. Isso traria escândalo ou, na melhor das hipóteses, risos.
É por esse motivo que Deus não escolhe uma roupa específica para usarmos. No entanto, Ele deixou princípios universais para serem seguidos por todas as pessoas de todas as épocas e culturas. E são justamente esses princípios que devem nos levar a usar roupas que sejam condizentes com nossa fé.
“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31). Esse deve ser o princípio áureo de quem quer agradar a Deus. Tudo o que fizermos – inclusive o vestuário que usamos – deve glorificar a Deus. Na Bíblia, encontramos ainda outras preciosas orientações com relação à roupa que glorifica ao Criador: “Da mesma forma que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro ou pérolas, ou vestuário dispendioso” (1Tm 2:9). “Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário” (1Pe 3:3).
Deus é glorificado quando nossa roupa não chama atenção para nós mesmas(os) e nos apresenta apenas como vasos de barro, contendo valioso tesouro. É claro que isto não é válido somente para as mulheres. Foi o contexto da época que fez com que os apóstolos Pedro e Paulo assim escrevessem.
Já ouvi muitos dizerem que não importa o que vestimos, o importante é o que vai no coração. Mas, com certeza, o que vai no coração também se revela em nosso exterior. Até nossa personalidade pode ser avaliada, em parte, através daquilo que vestimos. A roupa que usamos demonstra a forma como queremos que os outros nos vejam. E esta é a questão crucial. Se já não sou mais eu quem vive e Cristo vive em mim, como será minha roupa? Quero que me apreciem e me achem atraente, bonita(o), sedutora(o), ou quero que, ao me olharem, vejam a simplicidade, modéstia, decência, asseamento e bom gosto que eram vistos em Jesus?
Vejamos o que Ellen White diz sobre isso: “Nossas palavras, ações, vestidos, são pregadores vivos, juntando com Cristo, ou espalhando. Isto não é coisa insignificante, para ser passada por alto com um gracejo. A questão do vestuário exige séria reflexão e muito orar” (Testemunhos Seletos, v. 1, p. 596). “Os que se apegam aos adornos proibidos na Palavra de Deus, nutrem orgulho e vaidade no coração. Desejam atrair a atenção. Seu vestuário diz: Olhem para mim, admirem-me. Assim cresce decididamente a vaidade no coração humano, devido à condescendência” (Ibid., p. 599).
Temos que tomar cuidado para não nos secularizar e nos conformar com os costumes do mundo. A cultura e os costumes são muito dinâmicos. O que há vinte anos era considerado indecente, hoje é aceito com naturalidade. O nudismo e o erotismo não causam mais espanto. Até as crianças estão sendo corrompidas debaixo dos narizes dos pais.
Ainda que estranhos para a (i)moralidade atual, os princípios de Deus continuarão sendo sempre os mesmos. Não podemos nos deixar levar pelas modas do mundo quando elas ferem a representação adequada do caráter de Deus. Ellen White nos faz uma preciosa advertência: “Muitos se vestem como o mundo, a fim de exercerem influência sobre os incrédulos; nisto, porém, cometem lamentável erro. Caso eles queiram ter influência real e salvadora, vivam segundo sua profissão de fé, mostrem essa fé pelas obras de justiça, e tornem distinta a diferença entre o cristão e o mundano. As palavras, o vestuário, as ações, devem falar em favor de Deus” (Ibid., p. 594).
Quando Cristo entra no coração, há uma transformação completa, e o vestuário jamais contradiz aquilo que professamos. “Quando a mente está firme na ideia de apenas agradar a Deus, desaparecem todos os desnecessários embelezamentos pessoais” (Ibid., p. 599).
Por tudo isso, vemos que vestir-se corretamente não é questão tão simples como a escolha de uma saia ou de uma calça – o que seria muito fácil. Na verdade, esse é um assunto que envolve genuína conversão e desprendimento do mundo. Devemos escolher usar a roupa que melhor represente o cristianismo de acordo com a cultura da época e da região em que vivemos.
Antes de sair, olhe-se no espelho e peça para Jesus avaliar se sua roupa é a mais adequada. Com certeza Ele irá mostrar e lhe dará forças para vencer os ditames deste mundo.
Nunca esqueça: como tudo na vida cristã, a vestimenta correta é resultado da comunhão com Cristo. Se tentarmos fazer o contrário (corrigir hábitos sem comunhão), estaremos fadados ao fracasso e à infelicidade. Para todo mal, Jesus é a solução. E só Jesus!
(Débora Tatiane M. Borges é pedagoga e reside em Tatuí, SP)
Fonte
Na história da humanidade, registrada nas Sagradas Escrituras, podemos ver nitidamente Deus respeitando as culturas de cada época e região, mesmo quando estas se revelaram inadequadas e não colaboraram para a felicidade humana.
Hoje não é diferente. Ele aceita que nossos irmãos das mais diversas culturas do mundo O adorem e sirvam com sua vestimenta peculiar. Por isso, jamais poderíamos chegar a uma dessas igrejas impondo nosso estilo de vestir como ideal. Pense no que aconteceria caso um irmão de certa tribo africana quisesse obrigar um brasileiro a ir à igreja vestindo túnicas longas. Isso traria escândalo ou, na melhor das hipóteses, risos.
É por esse motivo que Deus não escolhe uma roupa específica para usarmos. No entanto, Ele deixou princípios universais para serem seguidos por todas as pessoas de todas as épocas e culturas. E são justamente esses princípios que devem nos levar a usar roupas que sejam condizentes com nossa fé.
“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31). Esse deve ser o princípio áureo de quem quer agradar a Deus. Tudo o que fizermos – inclusive o vestuário que usamos – deve glorificar a Deus. Na Bíblia, encontramos ainda outras preciosas orientações com relação à roupa que glorifica ao Criador: “Da mesma forma que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro ou pérolas, ou vestuário dispendioso” (1Tm 2:9). “Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário” (1Pe 3:3).
Deus é glorificado quando nossa roupa não chama atenção para nós mesmas(os) e nos apresenta apenas como vasos de barro, contendo valioso tesouro. É claro que isto não é válido somente para as mulheres. Foi o contexto da época que fez com que os apóstolos Pedro e Paulo assim escrevessem.
Já ouvi muitos dizerem que não importa o que vestimos, o importante é o que vai no coração. Mas, com certeza, o que vai no coração também se revela em nosso exterior. Até nossa personalidade pode ser avaliada, em parte, através daquilo que vestimos. A roupa que usamos demonstra a forma como queremos que os outros nos vejam. E esta é a questão crucial. Se já não sou mais eu quem vive e Cristo vive em mim, como será minha roupa? Quero que me apreciem e me achem atraente, bonita(o), sedutora(o), ou quero que, ao me olharem, vejam a simplicidade, modéstia, decência, asseamento e bom gosto que eram vistos em Jesus?
Vejamos o que Ellen White diz sobre isso: “Nossas palavras, ações, vestidos, são pregadores vivos, juntando com Cristo, ou espalhando. Isto não é coisa insignificante, para ser passada por alto com um gracejo. A questão do vestuário exige séria reflexão e muito orar” (Testemunhos Seletos, v. 1, p. 596). “Os que se apegam aos adornos proibidos na Palavra de Deus, nutrem orgulho e vaidade no coração. Desejam atrair a atenção. Seu vestuário diz: Olhem para mim, admirem-me. Assim cresce decididamente a vaidade no coração humano, devido à condescendência” (Ibid., p. 599).
Temos que tomar cuidado para não nos secularizar e nos conformar com os costumes do mundo. A cultura e os costumes são muito dinâmicos. O que há vinte anos era considerado indecente, hoje é aceito com naturalidade. O nudismo e o erotismo não causam mais espanto. Até as crianças estão sendo corrompidas debaixo dos narizes dos pais.
Ainda que estranhos para a (i)moralidade atual, os princípios de Deus continuarão sendo sempre os mesmos. Não podemos nos deixar levar pelas modas do mundo quando elas ferem a representação adequada do caráter de Deus. Ellen White nos faz uma preciosa advertência: “Muitos se vestem como o mundo, a fim de exercerem influência sobre os incrédulos; nisto, porém, cometem lamentável erro. Caso eles queiram ter influência real e salvadora, vivam segundo sua profissão de fé, mostrem essa fé pelas obras de justiça, e tornem distinta a diferença entre o cristão e o mundano. As palavras, o vestuário, as ações, devem falar em favor de Deus” (Ibid., p. 594).
Quando Cristo entra no coração, há uma transformação completa, e o vestuário jamais contradiz aquilo que professamos. “Quando a mente está firme na ideia de apenas agradar a Deus, desaparecem todos os desnecessários embelezamentos pessoais” (Ibid., p. 599).
Por tudo isso, vemos que vestir-se corretamente não é questão tão simples como a escolha de uma saia ou de uma calça – o que seria muito fácil. Na verdade, esse é um assunto que envolve genuína conversão e desprendimento do mundo. Devemos escolher usar a roupa que melhor represente o cristianismo de acordo com a cultura da época e da região em que vivemos.
Antes de sair, olhe-se no espelho e peça para Jesus avaliar se sua roupa é a mais adequada. Com certeza Ele irá mostrar e lhe dará forças para vencer os ditames deste mundo.
Nunca esqueça: como tudo na vida cristã, a vestimenta correta é resultado da comunhão com Cristo. Se tentarmos fazer o contrário (corrigir hábitos sem comunhão), estaremos fadados ao fracasso e à infelicidade. Para todo mal, Jesus é a solução. E só Jesus!
(Débora Tatiane M. Borges é pedagoga e reside em Tatuí, SP)
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
Os 14 grupos que deixarão a igreja antes da segunda vinda de Cristo
“Sacudidura” é uma palavra figurativa usada em nossa igreja que designa uma experiência especial de seleção entre o povo de Deus. A palavra vem do ambiente agrícola. Após a colheita, os grãos são peneirados e sacudidos, método que descarta os grãos quebrados e a palha é soprada para fora.
"Vou dar ordem e vou separar os bons dos maus em Israel, como quem separa o trigo da casca, sem perder um só grão." (Amós 9:9)
A sacudidura escatológica, conforme ensinam os adventistas, é um período que acontecerá antes da segunda vinda de Cristo, finalizando com o término do juízo investigativo no santuário celestial (fechamento da porta da graça), abrangendo tanto indivíduos como grupos.
“A sacudidura deve em breve acontecer para purificar a igreja.” (Carta 46, 1887, p. 6)
Quem são os que deixarão a Igreja, sob a ação da sacudidura, identificados de forma geral sob as figuras do “joio”, “palha” e “mornos”? Em diferentes fontes, nos escritos de Ellen White, encontramos pelo menos 14 grupos que, eventualmente, deixarão a igreja:
1. Os autoenganados (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 89, 90; v. 5, p. 211, 212).
2. Os descuidados e indiferentes (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 182).
3. Os ambiciosos e egoístas (Primeiros Escritos, p. 269).
4. Os que recusam sacrificar-se (Primeiros Escritos, p. 50).
5. Os orientados pelo mundanismo (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 288).
6. Os que comprometem a verdade (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 81).
7. Os desobedientes (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 187).
8. Os invejosos e críticos (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 251).
9. Os fuxiqueiros, que acusam e condenam (Olhando Para o Alto, p. 122).
10. A classe conservadora superficial (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 463).
11. Os que não controlam o apetite (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 31).
12. Os que promovem desunião (Review and Herald, 18 de junho de 1901).
13. Os estudantes superficiais das Escrituras (Testemunhos para Ministros, p. 112).
14. Os que perderam a fé no dom profético (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 84).
Dois fatos aqui são convergentes. Primeiramente, a ampla variedade desse catálogo. Em segundo lugar, todas essas categorias estão hoje representadas na igreja.
"Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário." (O Grande Conflito, 608)
Novamente, a ênfase é colocada no fato de que são os infiéis que abandonarão a igreja.
"Ele, porém, respondeu: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada." (Mateus 15:13)
No texto acima, Jesus nos adverte contra as heresias teológicas do rigorismo farisaico como plantas que Deus não plantou. As heresias, contudo, não se limitam às doutrinas. Há também as heresias do comportamento, que serão também eliminadas.
"Introduzir-se-ão divisões na igreja. Desenvolver-se-ão dois partidos. O trigo e o joio crescerão juntos para a ceifa." (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 114)
"É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum." (Eventos Finais, p. 172)
O extraordinário a respeito desse processo é que ele ocorrerá naturalmente, como resultado da incompatibilidade fundamental entre a verdade e tudo aquilo que é contrário a ela. Nosso desafio é
"Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso ânimo e firmeza mais inabaláveis. Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões - essa será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição." (Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 31)
A purificação da igreja virá, mas administrada pelo Senhor da igreja.
"Mas quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá, quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. E assentar-Se-á, refinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata." (Malaquias 3:2 e 3)
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terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Análise Cd Reversos - Felipe Valente
Reversos é o Terceiro CD lançado de Felipe Valente. Podemos
ver, assim como em suas outras duas obras a sua marca registrada: estilo Pop Rock
e voz potente. Muitos previam que mediante a um retorno de vários artistas ao
violão e somente ele, FV faria o mesmo. Os Arrais, Estevão Queiroga e um pouco
de Jeferson Pillar, Pedro Valença e Gabriel Iglesias parecia que tinham ditado
um estilo musical, mas só pareceu. Inclusive sua marca Pop Rock nem é tão sua
sendo que ela é anterior a ele, especificamente de sua produtora/esposa Susane Hirle.
Vemos bastante desse estilo trabalhos de Hirle como com Rafaela Pinho, Douglas
e Marcelle, Quarteto Vital e o próprio Valente. Não parece inovar no estilo,
mas inova em outros aspectos.
Reversos inova em não seguir seus contemporâneos com letras
complicadas, cheias de teologias e filosofias. O Álbum tem, mas não em excesso.
Diferente de Os Arrais “queimar os navios,
deixar nossa vida de lado ao entrar mata adentro...” as letras são fáceis
de entender. São letras mais entendíveis a um primeiro ouvir. Contudo temos
também uma pequena complexidade em algumas canções.
Despreocupado é a
primeira música que abre o CD falando sobre a confiança em Deus. Fala sobre
acreditar num tal ponto de se retornar como criança e se despreocupar com o que
há por vir. Numa cadência de bateria e guitarra seguida de um falsete no
primeiro refrão podemos sentir o que a letra quer transmitir. Quanto mais se
confia, menos preocupação se tem.
Chão da vida inicia
parecendo ser mais umas das músicas Folk que tanto ouvimos nas músicas atuais,
mas só parecia. Ela fala do crescimento que temos durante nossa vida. Do
aprendizado do que confiar ou não. Foca que é o conhecimento da palavra que nos
torna livres e nos revela pra onde iremos.
Justiça e Poder é
uma das músicas mais fortes desta obra. A introdução com piano dá o tom da
música. Fala sobre o poder que não é esse terreno ou o que podemos ter. Fala de
uma vida para conhecer a justiça e o poder de Deus. Aqui já podemos ver um
pouquinho de Filosofia (ser, ter, existir), mas nada que embaralhe a cabeça a
ponto da incompreensão. Na medida.
Embora tenha dito este CD fugia do estilo atual, Verei é uma exceção. Letra simples,
ritmo lento, quase melancólico. Conta da esperança de alguém que um dia verá o
que não se pode ver mais e as coisas prometidas como a volta de Jesus. No
retorno de Jesus que veremos o que vamos receber como a vida eterna, mas também
veremos as infelicidades como pessoas que não irão ao céu. Aqui vemos a
Teologia implícita, pois “todo olho verá a volta de Jesus” tanto justos como ímpios.
Canção de quem fica dá a entender ser uma história de alguém que foi deixado. Ao decorrer da música você consegue pensar que pode ser numa primeira interpretação o pai do filho pródigo. É alguém que tem o coração partido por alguém que vai embora e mesmo assim deixa saudades. No fim da música “o deixado” deixa em aberto a oportunidade de quem foi, mesmo fazendo o que fez poder voltar. Numa segunda interpretação pode ser nós nos distanciando de Jesus e Ele nos dando a oportunidade de voltar. Uma música linda que nos faz refletir tanto quanto Volta de Leonardo Gonçalves ou Pródigo de Jeferson Pillar.
Aleluia chega com seu som eletrônico indecifrável numa introdução de mais de 1min e 30sec. E por mais engraçado que pareça, são 4min e 56sec de música indecifrável. Parece que é uma daquelas músicas apenas instrumentais e estridentes para causar uma algo em nós. Assim como a música escondida “Por mim” de Leonardo Gonçalves que mais trás uma sensação do que a importância da letra. Para quem gosta de música vai gostar e quem só se importa com a letra, uma faixa esquecível.
Não ando só lembra
um pouco da História de Josué. Mas não se estende muito a ela. Embora seja bem
carregada no Rock é uma música que fala sobre fé. Na certeza de uma palavra
viva e que guia os passos pode ver a confiança de que não anda sozinho quem
está com Deus.
Paralelo retrata
o “paralelo” da vida, uma poesia de coisas tão longes, grandes e inalcançáveis e
ao mesmo tempo tão perto, pequenas e próximas de nosso toque. Uma letra
inspiradora que mostra que mesmo sendo pequenos, somos grandes e que mesmo
finitos podemos ter a eternidade dentro de nós.
Outra ordem é a
música que mais me agradou. A prova que uma letra difícil pode ser uma música
decorável (música chiclete). Além disso, tem uma letra forte que faz pensar. As
frases “Penso que não habitas mais em templos feitos por minhas mãos” e “És
Deus de Abraão, acima da religião” podem causar estranheza para aquele que não
costuma refletir ou estudar o que ouve. Mas para o que compreende a letra fala
dessa nova ordem que Jesus é o Salvador que nos chama e devemos saber se
aceitaremos ou não.
Monte Nebo é na Bíblia o monte onde Moisés viu a terra prometida e soube que não poderia entrar lá. Por esse titulo já da pra entender qual será o discorrer da música. Sem dúvida uma das músicas mais fortes. Pode ser a história de Moisés que lutou, venceu, pecou e confiou, mas que ao fim não teve o que achava ser a recompensa e pode ser a nossa história também, mas certos de que morrendo ou não, a vitória não é aqui e sim na eternidade do céu.
E Reversos é a canção
que intitula o Álbum. Ela que termina o CD falando daquele que embora more nos céus,
quer morar em nosso coração. Fala daquele que vem até nós e que podemos viver
ao seu lado. Também fala do reino que ira crescer (haja ênfase no crescer) e
multiplicar. Aqui temos uma dificuldade no que quer referir-se falando de reino.
Se é o próprio ser ou o reino de Deus mesmo. Por fim, parecia que seria uma música lenta e
reflexiva para fechar o álbum, mas foi melhor, chegando ao auge, com gritos e
solos de guitarra.
Logo, o Álbum é uma obra que fala com simplicidade, com
pitadas de teologia e filosofia, do céu, da volta de Jesus, de fé e de entrega.
Seu estilo musical não varia muito, mas isso não prejudica em nada a essência.
Muita Bíblia, muita poesia e muita reflexão. O que queremos mais em Álbum em
tempos em que isso está se tornando uma exceção e não uma regra. Sem dúvida,
ouça o CD Reversos, de Felipe Valente.
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